segunda-feira, 21 de agosto de 2017

SIMON, OS PRIMEIROS BALSEIROS DO RIO URUGUAI


Nos idos de 1920 a 30, Itá (SC) começou a receber os primeiros imigrantes que enfrentaram as feras e domaram a selva virgem, nas barrancas do Rio Uruguai. Eram tempos difíceis, porém a força e o arrojo do ser humano eram mais fortes que a mãe-natureza, que por milhões de anos manteve-se intacta.
A balsa era formada por toras, e juntadas com cipós
 
 
Os Simon, que na época haviam se espalhado pelo Planalto Médio e Campos de Cima da Serra, também foram tentados a desbravar as matas do oeste catarinense. Um deles, João Simon, foi um dos pioneiros de Itá e o primeiro madeireiro exportador de toras e balseiro do Rio Uruguai.


A família de João Simon com atora serrada manualmente

A empresa colonizadora era a Companhia Luce que atraia colonos, prometendo mundos e fundos. Numa dessas levas, João Simon acompanhado dos filhos Leopoldo e Otto foram levados até a Estação Barros (hoje Gaurama) e dali até a localidade de Itá recém implantada nas barrancas do Rio Uruguai, em um pequeno ônibus, cujo teto era de lona. Após um dia de viagem por caminhos íngremes chegava-se até as margens do Rio Uruguai e dali de barco eram transportados para o lado catarinense. Lá chegando, João Simon e família adquiriram um lote de terra ( no mapa), nas barrancas do Rio Uruguai. Como foi escolhido no mapa não sabiam que as terras da colônia eram muito acidentadas, formadas por peraus e cerros, bem à margem do rio, abrigando uma selva virgem e quase impenetrável, exuberante, intocável até então.


As toras eram arrastadas por juntas de bois até o Rio Uruguai
João e os filhos porém não se intimidaram e não desesperaram. Com criatividade que sempre caracterizou os Simon viram logo que o lote de terra pouco servia para a agricultura e a única riqueza eram as árvores seculares. Veio, então a ideia de desmatar e vender as toras para os argentinos. Foi o começo das famosas balsas de toras que diariamente cruzavam as águas do Rio Uruguai, em direção ao mar.
O testemunho de Frederico Maraczanski, um dentista prático da época, foi importante para o resgate dos pioneiros balseiros do Rio Uruguai. Entre eles, João Simon e o filho Leopoldo o mais famoso de todos. De Itá a São Borja eram 950 kms de via fluvial. Pelo percurso havia 81 ilhas que deveriam ser desviadas pela balsa. João e seus filhos serravam as árvores com serrote manual e depois as toras eram puxadas com carroças de bois até as margens do Rio e ali eram amarradas com cipós. Cada balsa continha em torno de 80 a 120 toras. Esperava-se a cheia do Rio Uruguai para a partida da balsa. O vaqueano (capitão da balsa) tinha que estar atento para o desvio das 81 ilhas, pois o percurso era vencido de Itá a São Borja em quatro dias e quatro noites sem parar. Na balsa iam aproximadamente 20 peões que ajudavam o vaqueano na tarefa de pilotá-la. Praticamente o vaqueano não dormia nestes quatro dias e noites, pois tinha que ficar atento e conhecer todas as ilhas, com seus perigos. Quanto mais viagens, mais prática tinha o vaqueano. Conta Frederico que o filho Leopoldo fez 74 viagens, sendo 63 como vaqueano e 11 como peão. Leopoldo conhecia tão bem o Rio Uruguai que mesmo em período de mau tempo e cerração, ele conduzia com tranquilidade a balsa. Cada viagem era uma aventura, um risco, um desafio, que forjou um homem de ação cujos descendentes hoje povoam as terras catarinenses, um verdadeiro orgulho para as próximas gerações.
Início do desmatamento da vila Itá em 1920


 

 

domingo, 20 de agosto de 2017

PEDRA MÓ DO MOINHO DOS SIMON SALVA POR UM JOVEM


Aqui o depoimento do jovem Fabrício Simon Martins, residente em Novo Hamburgo, que descreve a compra das pedras mó do moinho de Mathias Simon, na Casa dos Simon. Fabrício é filho de Luís Paulo Martins e Anna Mari Simon Martins. É um exemplo de como um Simon deve valorizar a história de seus antepassados:

              "Podemos considerar a derrubada do moinho construído pela família Simon, no século XVIII, como uma das mais lastimáveis perdas. O moinho construído para triturar arroz, trigo e milho, no município de São José do Hortêncio, na Capela N.Sra. do Rosário, digno de tombamento histórico, foi a primeira indústria da região. Por volta do ano de 1992, fora das mãos da família, foi demolido pelo então dono da propriedade.
 



Fabrício Simon Martins



As pedras estão em frente à Casa dos Simon

Em certo picnic organizado pela diretoria da Família Simon - Novo Hamburgo - tendo como local a Casa dos Simon, na Capela do Rosário, vimos que o moinho começou a ser desmanchado. Todos lamentávamos tal destruição. Foi então que eu e meu pai tivemos a idéia de pelo menos salvar as duas peças consideradas as almas do moinho, ou seja, as moas de pedra grés, esculpidas a mão, um trabalho artesanal que deve ter requerido grande esforço de nossos antepassados. À primeira vista, nos pareciam como maiores problemas o tamanho e massa das pedras, pois cada uma tem aproximadamente 300 kg e também o difícil acesso ao local.
Outra pedra na Casa dos Simon

Cerca de dois meses depois pedi a meu pai que arranjasse emprestado o caminhão da firma onde ele trabalhava. Era um dia quente de verão. Contando com a experiência de meu pai no transporte de cargas, que uma vez teve uma transportadora, nos aventuramos no resgate. Chegamos lá pela manhã. Aos poucos fizemos contato e conquistamos a confiança do proprietário do terreno onde estava localizado o moinho. Achamos que seria só chegar e levar a pedras, mas então o dono do terreno e também das pedras na época, notando nosso interesse nas pedras começou a valorizá-las, alegando que iria usá-las como pedras de alicerce e que tivera muito trabalho para retirá-las do canal de vazão do moinhos. Ele pediu um valor exorbitante na época. Então meu pai, habilidosamente, propôs pagar pelas pedras o valor em dinheiro equivalente em pedras de alicerce. Naquele momento, compramos apenas uma das pedras o equivalente a R$ 40,00, pois não havíamos levado muito dinheiro, não estávamos preparados por tal fato.
Ficamos mais um pouco na casa do homem, conversa vai, conversa vem, tomamos um chimarrão. Meu pai comprou dele também, um pouco de carvão e alho e ele tornando-se mais amigável, resolveu também entregar a outra pedra. As pedras foram arrastadas com cordas e correntes até um barranco próximo que foi utilizado como plataforma. Em seguida, com alavancas fizemo-as deslizar para dentro do caminhão.
À tarde, já muito cansados, retornamos a Novo Hamburgo, desembarcando-as num terreno do meu pai, no Bairro Rondônia. Em 2016, as pedras foram removidas para a Casa dos Simon"


 
 

 

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

SÉRIE 1: HOMERO CARLOS SIMON O PAPA DA COMUNICAÇÃO


               Uma das estrelas mais cintilantes na constelação dos Simon foi Homero Carlos Simon. Descendente de Nicolau Simon, o terceiro filho de Mathias Simon, era filho de Jacó e Emília Simon. Nascido em 19 de maio de 1920, em São José do Cedro, na época, distrito de Carazinho, teve uma vida fulgurante onde a criatividade, a inteligência e a percepção foram as marcas registradas  em toda a sua trajetória familiar e profissional. Homero faleceu em 1983, deixando marcas indeléveis em todas as pessoas que o cercaram e na maioria das comunidades gaúchas.

Dr. Homero Simon
Afirmo que Homero viveu a vida em toda a sua plenitude. Até os 18 anos, sua vida era igual à maioria dos jovens gaúchos, pois até então havia cursado apenas o quarto ano primário em Carazinho. A pedido de sua mãe Emília foi residir em Getúlio Vargas para cuidar de um cinema de propriedade de sua família. Ali aconteceu o grande salto e a grande decisão de sua vida. Em dez anos jurou que estaria cursando uma faculdade, ou seja aos 28 anos de idade. O primeiro passo, por volta de 1940, foi cursar o chamado Artigo 100 (hoje supletivo)  fazendo em um ano todas as disciplinas do currículo de cinco anos de ginásio. A segunda decisão foi a transferência para Porto Alegre, onde cursou o pré- vestibular antes de entrar para  Faculdade de Engenharia. Simultaneamente custeava seus estudos trabalhando na Rádio Gaúcha e também era jogador de futebol em Porto Alegre e na equipe do Glória de Carazinho. Formou-se em engenharia  civil, eletrônica, mecânica e elétrica. Logo foi responsável pelo projeto hidro-elétrico para a CEEE; responsável técnico na Rádio Gaúcha de 1943 a 1953; Mayrink Veiga, no Rio de  Janeiro e Guaiba até o seu falecimento. Foi também presidente de diversas entidades como Sindicato dos Engenheiros, conselheiro do CREA, Sociedade de Engenharia e professor da PUC e UFRGS. Na sua vida familiar foi casado com Marfisa de Pádua e teve três filhos: Lucy Denise, Sérgio Augusto e Viviane.
Dr. Homero em encontro dos Simon em 1979

                   Em sua vida profissional era considerado “Papa da Comunicação”, o papa do som, o mago do rádio. Amir Domingues, locutor da Rádio Guaiba sempre o considerava o filósofo da comunicação com ideias avançadas para a época, defendia uma melhor utilização dos meios de comunicação. Defendia o projeto de televisão a cabo no Brasil, para impedir a exploração comercial e entendia que o sistema deveria ser encampado pelas Universidades. O rádio no RS caracterizou-se em dois momentos: antes e depois de Homero Carlos Simon. Implantou projetos técnicos em 170 emissoras do RS. A ele deve-se a qualidade do som da Rádio Guaiba  e o mundo deve a Homero a invenção do sistema revolucionário SSB, com a característica de som local, o chamado “retorno” que permite que o locutor ouvisse no mesmo momento  o que estava falando, o que não existia até então. Isto aconteceu na Copa do Mundo de Futebol em 1958, na Suécia, onde a Rádio Guaiba transmitiu todos os jogos. Também foi decisiva sua atuação em 1961, por ocasião da renúncia do presidente Jânio Quadros, quando então o governador do Estado Leonel Brizola  rebelou-se contra o Governo Central e formou a famosa” Cadeia de Rádio da Legalidade” nos porões do Palácio Piratini. Homero foi o montador e o responsável técnico da Cadeia da Legalidade.
                Em todo o Estado e no país inúmeras foram as homenagens  prestadas a Homero sendo que uma delas está em Brasília. O auditório da Federação Nacional de Engenharia leva seu nome.
Homero a estrela cintilante continua a brilhar na comunidade pois em cada fala, em cada programa de rádio, um pouco do Homero está presente
               Homero que foi um homem respeitadíssimo no meio cultural, científico e tecnológico, sempre apoiou a Associação da Família Simon e Afins, tendo sido seu vice-presidente. A ele a nossa homenagem.
 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

PRIORIDADE DA DIRETORIA: REFORMA DA CASA DOS SIMON


 

Em 20 de abril de 2013, assume a nova diretoria eleita em Assembleia Geral Ordinária, liderada por Anna Mari Simon, de Novo Hamburgo. Em suas atividades, a nova diretoria enfatizou a reforma da Casa dos Simon, com atos concretos durante a primeira gestão de 2013 a 2016 e em sua segunda gestão de 2016 a 2018, ora em andamento. Uma das primeiras medidas tomadas foi a regulação dos documentos da entidade, bem como abertura de uma conta na CEF.
Almoço dos Simon em Estância Velha

A diretoria estimulou os Simon a aderirem ao grupo do facebook, para um contato mais direto com os parentes. Em 30 de junho, foi realizado um almoço de confraternização na cidade de Estância Velha, com a presença de dezenas de parentes. Na oportunidade, a diretoria lançou uma campanha de arrecadação de recursos para iniciar a reforma da Casa dos Simon com a substituição do telhado, pois há muitas goteiras. O assoalho do salão menor foi trocado na gestão e sob a coordenação de Orlando Simon, como presidente, entre os meses de maio de 1986 a outubro de 1986.

Casa dos Simon com nova cobertura

Algumas atividades foram priorizadas como o Encontro dos Simon em Novo Hamburgo no dia 26 de abril de 2015 e a participação do futebol dos primos, em Tupandi.

Em 18 de outubro de 2015, foi celebrada, na Casa dos Simon, a inauguração do novo telhado com um encontro de confraternização reunindo mais de 80 pessoas. Foi feita a troca do telhado, parte do piso do salão dos fundos, a reforma e o telhado dos banheiros e da área da churrasqueira, graças a um adiantamento de recursos por parte de José Orlando Simon e de recursos oriundos das anuidades dos associados. A reforma da cozinha foi por conta também por José Orlando Simon.


Primeira diretoria liderada por Anna Mari Simon

 

O tesoureiro da diretoria, Luiz Paulo Martins confeccionou mesas e cadeiras para receber os parentes, bem como liderou a colocação do novo telhado e da reforma dos banheiros.  Lá de Tapera, o parente Izidoro Simon patrocinou a construção da churrasqueira, em grandes proporções para a realização de grandes festas.

Almoço na Casa dos Simon
 

Outro avanço foi a edição do Hino dos Simon, gravado por Tobias Di Domenico Falcão, de Taquara.

Em 2017, foi a vez de um novo encontro em Novo Hamburgo no dia 7 de maio de 2017 na Sociedade Grêmio Atiradores de Novo Hamburgo, bem como em Canoas, no dia 16 de julho de 2017, no Restaurante da Petrobrás para confraternizar os laços parentescos. No final do ano, em 16 de outubro, será realizada uma celebração dos 40 anos da entidade, na Casa dos Simon.
                 Digno de menção foi o gesto da família de Luiz Paulo Martins e Anna Mari Simon, de devolver as duas pedras mó do moinho de Mathias Simon que estavam em Novo Hamburgo. Hoje elas repousam em frente à Casa dos Simon

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

NOVOS ENCONTROS DE CONFRATERTNIZAÇÃO


A filha de Pedro Emanuel Simon, o pesquisador da genealogia dos Simon, Paula Simon Ribeiro reassumiu, pela segunda vez, a presidência da AFSA, no dia 2 de maio de 2010, em Assembleia Geral Ordinária, para o próximo triênio.  No primeiro discurso, delineou sua gestão que deverá ser  especialmente para congregar todos os membros da imensa família Simon e Afins. Para tanto, pretende realizar encontros em várias cidades. Sai diretoria está assim constituída: vice-presidente Cirio Simon; secretária: Gesualda Simon; segundo secretário: jornalista Gilberto Simon. tesoureira: Teresinha Simon Branco.



Encontro no Alto Feliz
 
Em sua gestão de três anos, Paulo implantou o site da família, sob a direção do segundo secretário Gilberto Simon; o jornal digital dos Simon, cujo editor foi o jornalista Camilo Simon.
 
Porém seu maior empenho foi o de organizar encontros municipais para um maior conhecimento dos Simon em seus municípios e para que todos se conscientizem de pertencerem a uma grande família, a família Simon. O primeiro deles foi em Foz do Iguaçu, no dia 10 de outubro de 2010, com a coordenação de Sandra Simon. Cerca de 70 participantes  vindos de diversos lugares confraternizaram. Somente de Los Cedrales, do Paraguai veio uma delegação de 15 pessoas. Também estiveram presentes parentes de Missal, Toledo, Cascavel, Caxias do Sul, Porto Alegre, Medianeira e Santa Teresa do Itaipu.




A diretoria liderada por Paula Simon Ribeiro
Depois foi a vez do encontro dos Simon na Argentina, liderado por Clemente Simon. Cerca de 120 pessoas estiveram presentes para comemorar os 90 anos da chegada de Aloisio Simon, que veio do Brasil, partindo de Bom Princípio paras as terras argentinas na localidade de Puerto Rico. Foram momentos de muita emoção, pois ainda estão vivos diversos filhos de Aloisio e a casa mãe ainda resiste ao tempo. Ao final do ano, no dia 28 de novembro foi a vez de Feliz, que sediou outro encontro sob a liderança de Dulce Simon Ruschel. Ao final do encontro foi plantado um carvalho, para servir de memória dos Simon em Feliz.




Família de Aloisio Simon na Argentina
 em frente à casa original
O ano de 2011 também despontou para um grande encontro. Desta vez, foi na cidade de Itá (sc), no dia 15 de maio. Centenas de Simon confraternizaram no Clube local, sob a liderança do jovem Lauri Simon e esposa. Paula Simon Ribeiro e diretoria estiveram presentes. Os Simon de toda a região compareceram.




Festa em Foz do Iguaçu

 
 
Também na cidade de Passo Fundo foi realizado o III Raízes, sob a coordenação do vice-presidente Círio Simon, nos dias 28 e 29 de maio de 2011, visando um aprofundamento das raízes Simon, de todos os troncos. Paula Simon Ribeiro esteve presente bem como a diretoria.
Também o vice-presidente prof. Círio Simon manifestou seu apreço pelo Encontro. Cirio foi o coordenador e ali apresentou duas importantes palestras. Disse Círio: "Muito se debateu e se apresentaram projetos no evento do RAIZES III, de um MUSEU e de um ARQUIVO da memória da Família SIMON.
 
Na próxima edição, uma gestão voltada para a reforma da casa.
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 1 de agosto de 2017

ASSOCIAÇÃO CRIA BANDEIRA E BRASÃO DA FAMÍLIA


 


 

Pela primeira vez, a diretoria da Associação da Família Simon e Afins foi transferida para Santa Catarina, na cidade de Florianópolis. Durante a Assembleia Geral Ordinária, realizada em Brusque, para o triênio 2006- 2009 foram eleitos os novos dirigentes. A diretoria ficou assim constituída: presidente: Paulo Henrique Simon; vice-presidente: José Orlando Simon; secretário: Henrique Simon Júnior; tesoureiro: Ademar Simon. O presidente em sua saudação inicial falou de uma gestão participativa com os membros da família Simon, dando ênfase a encontros regionais, para um maior conhecimento da família. Pediu que todos mantivessem acesa a chama do ardor e do orgulho dos Simon. Estiveram presentes parentes , inclusive o presidente Camilo Simon.
Brasão da família Simon
 

Em sua gestão priorizou dois símbolos da família que ainda faltavam: a bandeira com cores da Alemanha: verde, branca e vermelha com o brasão no meio, encimado por uma flor, a margarida para recordar a matriarca Margarida Simon que veio da Alemanha. E abaixo, a data de fundação: 16-10-1977.

Bandeira da Família Simon

Também o brasão foi confeccionado pela diretoria liderada por Paulo Henrique Simon. O brasão tem vários símbolos: a roda d’agua que recorda que Mathias Simon, o imigrante alemão foi moleiro na Alemanha e aqui no brasil, construindo um moinho ao lado da Casa dos Simon. Simboliza também a energia que deve mover todos os Simon; a espada representa o poder militar, pois Matias foi soldado de Napoleão Bonaparte, lutando em guerras napoleônicas, seja em Portugal e Espanha, seja na Rússia; o fuzil que era uma arma que Mathias utilizava. Representa o cuidado, a vigilância; a águia que é o símbolo da Alemanha; o milho representa alimento,vida e energia. Era um dos produtos que Mathias cultivava na roça; o trigo também era um cereal que Mathias cultivava. Representa o pão nosso de cada dia; as datas: 1788- 1866. São as datas de nascimento e falecimento de Mathias. Ao alto está escrito: Mathias Simon, Em cima do brasão, existem 10 estrelas que simbolizam os dez filhos de Mathias. Tanto o brasão como a bandeira foram aprovados em Assembleia Geral Ordinária da Família Simon, realizada na Casa dos Simon, no dia 3 de junho de 2007. Em 21 de outubro de 2007 foram celebrados os 30 anos da entidade, sob a presidência de Paulo Henrique Simon na cidade de Porto Alegre.

Paulo H. Simon

Infelizmente, acometido por doenças, Paulo Henrique veio a falecer em 29 de junho de 2014, na cidade de Florianópolis, deixando a todos um precioso legado. A ele o reconhecimento de todos os membros da Família Simon.