segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Israel uma terra de contrastes e surpresas

No Hipódormo do Rei Herodes em Cesarea  Marítima
Amigos, este blog que inicio hoje com minhas experiências em Israel, onde ficarei por três meses, quer relatar um pouco do que sinto neste país de tantos contrastes.
Fui convidado por uma instituição católica para acompanhar trabalhos arqueológicos que estão sendo feitos na cidade de Magdala  e escrever sobre eles. Magdala é a terra natal da personagem evangélica Maria Madalena. O resultado destas observações será a publicado em um livro.
Estou vivendo na histórica cidade de Tiberias, às margens do Mar da Galiléia, ao norte do país, e terei a oportunidade de conviver muito com o povo de Israel.
Tel Aviv, uma cidade moderna
Visitei esta país há 38 anos atrás e o que vi agora me causou grande impacto. Embora tenha chegado há apenas cinco dias, já tive a oportunidade de viajar e contemplo hoje Israel como um país desenvolvido, moderno e vibrante. Tudo começa pelo Aeroporto Ben Gurion, um dos mais modernos e práticos do mundo e também um dos mais bem vigiados. Tel Aviv, a capital econômica e financeira do país é uma cidade com arranha-céus modernos e com grandes avenidas à beira do Mediterrâneo. Depois vem a surpresa das modernas autoestradas que foram implantadas em o todo o país, principalmente a de Tel Aviv à Jerusalém, onde cortaram montanhas e desertos, para construir uma rodovia, de fato, de primeiro mundo. Aí vem outra surpresa, da velha Jerusalém, de mais de três mil anos, que vive em função do turismo e que é também cortada por viadutos, túneis e pontes, fora dos muros da Cidade Santa. Ali convivem as três grandes religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o catolicismo e o Islamismo.

Autoestradas cortam o país. Ao fundo uma usina termoelétrica 
Uma pausa em Caná para degustar um suco de romã
Viajei rumo ao norte, passando por cidades históricas como Cesarea Marítima- cidade construída pelo Rei Herodes, Haifa, a cidade portuária e finalmente cheguei à cidade de Tiberias, às margens do Mar da Galiléia. As principais autoestradas atravessam o país e no caminho vi a tecnologia utilizada pelos israelenses para a captação, conservação e distribuição da água, o bem mais precioso do país. Vi também a agricultura organizada em kibutz (cooperativas socialistas), que produzem de tudo para o consumo interno do país e exportam principalmente frutas tropicais. Como Israel é, na sua maior parte, constituída de desertos e de montanhas calcáreas, percebe-se a mão do homem dominando a natureza hostil em todos os lugares. Um exemplo é o Monte Arbel, perto de Magdala, em cujo cume foi implantado um grande açude, que capta a água da chuva, para ser usada na irrigação, por gravidade, nos kibutz. Também observa-se a implantação de usinas termoelétricas para geração de energia. A vida de Israel está centrada na sua sobrevivência, pois está rodeado de nações consideradas inimigas. Em seu território, os judeus também convivem com os palestinos que defendem suas terras e, com razão, querem a independência política. Ao redor, estão países como a Síria, o Iraque, a Arábia Saudita, o Egito e os demais países árabes. Atualmente Israel tem oito milhões de habitantes, sendo seis milhões de judeus, 1,5 milhão de árabes muçulmanos e o restante de outras denominações religiosas como o catolicismo, que é minoria. Até breve!


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