Pedro
Ercílio Simon vai ficar na história como o primeiro bispo da família Simon, da
Igreja católica. É um fato inédito nestes 188 anos dos Simon no Brasil. A
família tem uma tradição religiosa muito grande a ponto de ter vários
sacerdotes e religiosas.
O primeiro bispo
nasceu em Ibiaçá (RS) no dia 9 de setembro de 1941, mas criou-se em Sertão
(RS). É o oitavo filho de João Alfredo Simon e Amélia Basso, num total de 12
filhos. Trineto de Mathias Simon. Desde cedo manifestou sua vocação para o
sacerdócio. Com 10 anos foi para o Seminário de Tapera, depois, Erexim. Os estudos
filosóficos e teológicos foram completados no Seminário Maior de Viamão,
tendo-se ordenado sacerdote no dia 12 de dezembro de 1965 em Santo Ângelo,
juntamente com o mano Irineu. Exerceu o sacerdócio na diocese de Passo Fundo.
De 1983 a 1985 cursou em Roma a Teologia Dogmática. Em setembro de 1990 foi
nomeado pelo Papa João Paulo II como bispo auxiliar de Cruz Alta, sendo sagrado
bispo a 30 de dezembro do mesmo ano. De julho de 1995 a 17 de novembro de 1998
foi bispo titular de Uruguaiana, quando foi transferido para Passo Fundo,
tomando posse como titular em março de 1999. Em 2000 foi eleito bispo titular
da diocese de Passo Fundo. Em 2011 foi guindado a arcebispo da Arquidiocese de
Passo Fundo, nomeado pelo papa Bento XVI. Em 2012 renunciou por motivo de
doença. Hoje vive como arcebispo emérito na casa do bispo em Passo Fundo.
Durante
sua trajetória, entre formador dos seminaristas, animador vocacional e
coordenador de pastoral, dom Ercílio cursou, a pedido de dom Cláudio Colling,
agronomia, a fim de garantir uma presença qualificada no meio rural. “Eu
costumo dizer que plantei o diploma de agrônomo e ele não brotou”, brinca o
arcebispo emérito. Além de fundador e professor do Instituto de Teologia e
Pastoral – ITEPA, dom Ercílio é um dos responsáveis pelo início da Romaria de
Nossa Senhora Aparecida, que começou em 1980, quando ele residida no Seminário.
“Nunca neguei nada na vida. Todos os pedidos que me fizeram, sempre aceitei”,
aponta Afirmando que agradece a Deus por ter tido a coragem que precisava para
renunciar quando a saúde já não lhe permitia continuar. O arcebispo olha com
carinho o caminho percorrido. “Sonho com o mundo em que não haverá mais choro,
nem haverá mais sofrimentos e a morte será vencida. Espero ser recebido pelos
milhares de irmãos e irmãs que batizei nestes 50 anos de sacerdócio e pelo
exército de mais de 100 mil pessoas que crismei nos 25 anos como bispo”,
finaliza dom Pedro Ercílio Simon.
O que significa ser bispo? Ercílio exerceu a função de bispo em uma
diocese de 12.300 km2, com 463 mil habitantes, sendo a maioria católicos. São 54
paróquias e 843 comunidades. Isto significa que tem um poder espiritual sobre
os católicos da sua diocese. A ele compete seguir a orientação da Igreja
Católica, ditada pelos evangelhos de Jesus Cristo e pela Igreja. Por isso ele
deve impulsionar a religião estimulando a vivência evangélica em todos os
setores da sociedade.
Dom Ercílio celebrando a missa na IV SIMONFEST em Pinhalzinho |
Entre as qualidades de Dom Ercílio
destaca-se além de sua espiritualidade, essencial para exercer o papel de
bispo, a facilidade que tem em apoiar as pastorais da diocese. Junto com outros
membros da Pastoral saem as diretrizes para toda a diocese. Por isso o bispo é
o Pastor que conhece as deficiências, os problemas e dificuldades do seu
rebanho de pessoas. É grande amigo dos padres e religiosos.
Dom Ercílio sempre foi grande
estimulador da sua família liderando encontros e reuniões com irmãos, sobrinhos
e sobrinhas. Participou de todas as festas nacionais dos Simon, estando
presente nas grandes decisões Em 2015, celebrou juntamente com seu irmão Pe.
Irineio, os 50 anos de sacerdócio e 25 anos como bispo.
Caro Camilo, primeiro parabéns pelo blog é um trabalho maravilhoso! Aliás tem um relato que confirma a participação de Mathias Simon ter servido ao exército de Napoleão já que Simon é um sobrenome francês fato confirmado tb por mim numa pesquisa particular sbre as minhas origens nas visitas a Alemanha e França e constatado tambem na França com judeus franceses que afirmam que nome proprio não é usado em sobrenomes judaicos e além disso a certidão de nascimento foi lavrada em Francês fato que por si só já justifica a chamada de Napoleão para servir as armas. Tenho continuado as pesquisas e espero que de alguma forma possa ter utilidade a exelente qualidade de seu blog Um abraco Elaine Erig
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