O imigrante alemão, Mathias
Simon e sua esposa Margarida Wurst fixaram residência, na hoje Capela do Rosário,
no município de São José do Hortêncio. No primeiro semestre de 1829 receberam o
lote de terras em meio a floresta virgem bem perto do Rio Cadeia. Dos 10
filhos, oito tiveram descendência, casando com pessoas de famílias de origem
alemã e se fixando nos arredores da chamada Linha Alta e Baixa. O local de
reuniões era a Capela do Rosário.
Descerramento da placa em homenagem a Nicolau Simon, na Praça de Feliz |
Um deles, João Simon, o quinto filho do patriarca, casou com
Maria Werlang e logo saiu da casa paterna. Escolheu para viver um pouco mais
adiante de sua terra natal, na então Picada Feliz, hoje cidade de Feliz. De
1849 a 1869 nasceram onze filhos, todos em Feliz. Um deles, chamava-se Nicolau
Simon nascido em 28 de maio de 1851. Casou em 5 de agosto de 1875 com Amália
Pellenz e tiveram nove filhos, todos nascidos em Feliz. A pequena árvore
genealógica começava a dar seus frutos. Os Simon eram fecundos e os filhos que
Deus mandava eram aceitos, pois era mais uma mão de obra para a lavoura.
Prefeito de Feliz falando aos presentes no evento |
O
detalhe desta história é muito interessante: a propriedade que possuía Nicolau
estendia-se desde as margens do Rio Cai, no centro de Feliz até além da atual
estrada RS - 452, que corta o município e a atual cidade de Feliz. Portanto,
hoje onde se localiza a Prefeitura Municipal,
a praça, o Clube e outras quadras, eram terras pertencentes a Nicolau Simon.
Contam as línguas que tudo foi tomado indebitamente. Mas como diz a
coordenadora da III SIMONFEST, a parente Dulce Simon Ruschel: “Mais uma vez se
confirma o ditado: Deus escreve direito por linhas tortas”. Em 1988, por
ocasião da III Simonfest, na cidade de Feliz, na mesma área da propriedade que
pertencia a Nicolau no local da atual praça, o nome Simon foi perpetuado através
de uma placa comemorativa ao evento, realizado a 10 de janeiro daquele ano, com
a presença do governador do Estado, Pedro Simon.
Dessa
forma fez-se justiça, homenageando Nicolau Simon e toda a sua descendência que
hoje vive no município de Feliz, Alto Feliz, Vale Real, Novo Hamburgo e outras
cidades vizinhas.
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