sexta-feira, 28 de julho de 2017

FESTA DOS 30 ANOS DA ASSOCIAÇÃO DOS SIMON


 

         1977-2007- 30 anos das fundação da Associação da Família Simon e Afins ( AFSA). A celebração ocorreu no dia 21 de outubro de 2007, na sede da Escola Especial Recanto da Alegria, em Porto Alegre. Na ocasião, o presidente da entidade, Paulo Henrique Simon deu as boas-vindas a todos os participantes.
Helmut Simon e Lory Crossetti  (ao meio) foram homenageados
 
A comissão especial da Festa foi constituída de Camilo Simon, vice-presidente, Valdir Simon, Cesar Simon, Geraldo Branco e esposa Teresinha, Paula Simon Ribeiro, Gilberto Simon. Rui Simon, Dorete Simon, Gesualda Simon e Otávio Augusto Simon de Souza, além de outros.



Os momentos de confraternização foram muito intensos. Ao meio dia, foi servido um churrasco liderado por Geraldo Branco. A preparação da festa no local ficou a cargo de Teresinha Simon Branco.


Roque Simon, de Tapera, com seu filho



Cerca de 150 participantes festejaram a vida, lembrando o trabalho do saudoso Emanuel o iniciador da Genealogia dos Simon e do seu sucessor Camilo Simon. Destacou o jornalista Camilo, que nestes 30 anos foram efetuados 40 encontros entre municipais, regionais e nacionais. O pintor Círio Simon brindou a Associação com dois quadros da chegada de Mathias Simon, o imigrante alemão, ao Brasil. Foram inúmeras as doações de presentes aos presentes, inclusive Cesar Simon fez a doação de diversas faixas.

Os Simon de Quilombo que vivem em Porto Alegre
             Na oportunidade foram homenageados 15 parentes pelo seu trabalho em prol da Associação São eles: Pedro Emanuel Simon o iniciador da genealogia dos Simon; Orlando Simon e Zita, que sempre apoiou todas as iniciativas e concedeu recursos para a Casa dos Simon; Paula Simon Ribeiro e Dirceu que sempre estiveram presentes a todos os eventos, sendo que na gestão de Paula foi readquirida a Casa dos Simon; João Roque Simon e Beatriz, que foram os coordenadores da I SIMONFEST, da II SIMONFEST E DA V SIMONFEST na cidade de Tapera; Dulce Simon Ruschel e Gastão que foram os coordenadores da III SIMONFEST em Feliz; Helmuth Simon e Lory Crossetti, parceiros inseparáveis da diretoria  como tesoureiros. Na gestão de Lory foi readquirida a Casa dos Simon; Geraldo e Teresinha Branco, além de fundador da Associação, sempre foi leal companheiro de todas as horas, nestes 30 anos, em todas as frentes; Mario e Jandira Simon, liderou diversas festas no interior do Estado, e autor do Livro: O Caminho da Pedra, que conta a saga de Mathias Simon; Clemente Simon e Teresita, o coordenador de todas as festa dos Simon na Argentina, Carlos Eugênio Simon, grande divulgador do nome dos Simon e juiz da FIFA motivo de orgulho para toda a família; Maria Goretti Simon, coordenadora e organizadora do I e II Raízes, Encontro Cultural dos Simon em Passo Fundo; Ademar Simon e Elizabeth, coordenador da VI SIMONFEST; Josemir e Salete Simon, coordenadores da festa dos Simon no Paraguai; Darci Simon e Desair, coordenador da IV SIMONFEST em Pinhalzinho e Camilo Simon e Rejane, fundador da Associação, pesquisador da genealogia dos Simon, tendo sido presidente por mais de vinte anos.

Parte dos presentes ao evento
               Estiveram presentes delegações da Argentina, Tapera, Feliz, Montenegro, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Canoas, São Paulo, Passo Fundo, Cai Viamão, Florianópolis, Santo Ângelo e Porto Alegre   

sexta-feira, 21 de julho de 2017

MAIS DUAS FESTAS NACIONAIS: TAPERA E BOA VISTA DO BURICÁ


Ainda sob a gestão de Paula Simon Ribeiro, realizou-se em Tapera a V SIMONFEST sob a coordenação de Roque Simon, na sede da Associação dos Funcionários da Cotrisoja. Mais de 500 pessoas estiveram presentes ao ato, nos dias 29 e 30 de abril de 2000. O evento iniciou com um carreata pela cidade e com fogos de artifício. O Pe. Sérgio Simon rezou a missa concelebrada pelas sacerdotes Simon.  ao final, foi realizado um churrasco com um baile festivo com a coroação da rainha da festa, a senhorita Luciane Simon Koeche. Os presentes vieram de diversos estados brasileiros bem como do Paraguai e Argentina,


Alguns Simon presentes após a missa.
 

Carreata pela cidade.
Em 2004 com a nova diretoria liderada por Camilo Simon continuaram as festas regionais em preparação à VI SIMONFEST em Boa Vista do Buricá. Em Puerto Rico, foi realizado o II Encontro dos Simon da Argentina, com a participação de argentinos e brasileiros no dia 2 de maio de 2004.Também foi concretizado um encontro em Humaitá, sob a liderança do vereador Luis Simon. Efetivamente, nos dias 29 e 30 de janeiro de 2005, realizou-se em Boa Vista do Buricá, a VI SIMONFEST com a presença de Simon do Brasil, Argentina e Paraguai com mais de 500 parentes. O evento foi liderado por Ademar Simon e sua esposa Elisabete.  O ponto alto foi a celebração da missa pelo bispo de Passo Fundo, Dom Ercílio Simon, seguida de uma carreata pela cidade. Após o churrasco de confraternização foi realizado um baile com a escolha da rainha da VI SIMONFEST,  a senhorita Catieli Simon da Silva, natural de Santa Rosa, mas vivendo em Brusque (SC). O cantor argentino Jairo Simon abrilhantou a festa. Participou do evento, o célebre juiz Carlos Eugênio Simon, juiz da FIFA, que veio acompanhado da esposa e seu filho Ramiro. Carlos apitou um jogo de futebol entre os parentes.


O churrasco de confraternização
Nos dias 14 e 15 de novembro de 2004, realizou-se na Casa dos Simon o I Mutirão reunindo parentes para limpeza  e outras medidas. Foram dias de convivência, de estudo genealógico, lazer e muita alegria. À noite, realizou-se um encontro cultural com apresentação de cantos e poesias. Foi feita uma homenagem a José Simon, enterrado no cemitério da Capela do Rosário, com uma procissão luminosa da Casa dos Simon até o túmulo. Mário Simon elaborou um jogral em homenagem ao seu avô.
Juiz de futebol Carlos Eugênio Simon ladeado pela esposa
 e pelo presidente da AFSA, Camilo Simon
Em, 7 de agosto de 2005, celebrou-se o I° Encontro dos Simon, no Paraguai, liderado por Josemir Simon em Hernandárias, com a presença de Simon da Argentina, Brasil e Paraguai. Os Simon no Paraguai chegaram em 1969, através de Jacob Simon, neto de Felipe Simon.
Na próxima edição: Os 30 anos da Associação da Família Simon e Afins

segunda-feira, 17 de julho de 2017

ASSOCIAÇÃO READQUIRE A CASA DOS SIMON EM 1999


Um dos maiores sonhos perseguidos pela Associação da Família Simon foi a compra da casa, adquirida na gestão da presidente Paula Simon Ribeiro. Depois de 21 anos na presidência, Camilo Simon foi sucedido pela Paula, que logo tratou de seguir os passos de seu pai, o pesquisador Pedro Emanuel Simon. A posse foi no dia 17 de maio de 1998, em Assembleia Geral Ordinária da entidade. Paula assumiu a gestão 1998-2003. No segundo semestre, de 1999, havia rumores que a casa estaria à venda. Logo a diretoria reuniu todas as forças da família, pois a Casa dos Simon é mais que um símbolo para todos. É uma referência concreta de uma família cujas raízes atravessam os séculos. No dia 24 de outubro de 1999, em Assembleia Geral ordinária aprovou-se a compra. Na oportunidade, o prof. Helmuth Alfredo Simon disse que ”nós somos os responsáveis pela preservação do nosso passado e pelo nosso futuro. Somos a ponte que passa os ideais da família para as novas gerações. Temos um monumento, um símbolo da família que deve ser preservado a todo custo. A Casa dos Simon é um referencial para os próximos séculos para todos os membros da família”.

A foto mais antiga da Casa dos Simon, de 1911, vendo-se a família de José Simon e Catarina Steffen
 
No dia 12 de novembro de 1999, a presidente Paula Simon Ribeiro, acompanhada da tesoureira Lory Crossetti Simon assinou o contrato da arras, com o valor de entrada de R$ 7.000,00. O preço da compra foi de R$ 17.000,00 sendo pago o restante, em 20 prestações de R$ 500,00.

Ilustração da Casa dos Simon
 
A Casa dos Simon foi construída em 1868, toda de pedra e suas paredes possuem 90 cm de largura. No frontispício da Casa, lê-se  Paul Steffen – 1868, que foi o construtor. Foi habitada, inicialmente pelo filho Mathias Simon Junior. Depois por José Simon, casado com Catarina Steffen. Ali nasceram seus 14 filhos. A casa servia de armazém de Secos e Molhados e comercializava, principalmente farinha, que era moída no moinho de sua propriedade. José morreu em 1915 e a viúva Catarina vendeu a propriedade e transferiu-se para Tapera - RS. José está enterrado no cemitério da Capela do Rosário.
Lory Simon tesoureira da AFSA acompanhada de Paula Simon Ribeiro,
 presidente, na assinatura da arras da compra da casa em 1999
 
A casa é bem ampla e tem a dimensão de 242 m2. Ela possui dois amplos salões que eram usados para bailes da comunidade. Posteriormente, anexou-se uma cozinha, no século passado pelos proprietários. As janelas originais foram substituídas por janelas mais modernas, para fins de segurança. O quarto do casal possui ainda pinturas originais. O sótão era repartido em vários quartos para os filhos. A porta de entrada é ladeada por pedra maciça de cada lado, encimada por outra pedra maciça. Como base destas pedras laterais, foi feita escultura, de cada lado, de um vaso em alto relevo, contendo uma planta. O professor Helmuth Alfredo Simon assim explicou os seguintes elementos:
A flor entalhada na porta da Casa dos Simon
 

        1)     Um vaso de base e boca mais largos que o corpo, com duas alças.
      2)     Uma planta que nasce do vaso, com 10 ramos no caule e um grande cálice na parede superior; dos dez ramos seis possuem cálices e quatro são ramos sem flor; os dois cálices dos ramos inferiores estão voltados para baixo; enquanto os outros se voltam para cima.
      3)     Duas estrelas com oito pontas cada uma, ao lado da base do vaso.
A explicação do professor Helmuth é a seguinte:
São apenas conjeturas:
a)  Será que o vaso não significa a nova pátria o Brasil, para onde a planta de Mathias Simon foi transplantada?
 b)  As duas estrelas da base talvez não simbolizem Mathias Simon e Margarethe Wurst?
        c)   Os dez ramos podem simbolizar os dez filhos de Mathias e Margarethe, dos quais os dois 
        primeiros  (cálices murchos já estavam mortos e sem filhos (seria dos dois primeiros filhos de Mathias,
        Helena e Bárbara que morreram cedo e não tiveram filhos)
d)  O grande cálice do alto talvez possa simbolizar a fecundidade da planta que pode produzir sempre com novos rebentos
Simbolismo: As conjeturas levantadas convergem para um belo simbolismo referente a toda a grande Família Simon. A planta fecunda dos Simon, transplantada da Alemanha para o Brasil cresceu, floriu, frutificou e continua a crescer, florir e frutificar”.

Pintura original na parede de um dos quartos da Casa dos Simon
 
A foto mais antiga da casa é datada de 31 de maio de 1911. José Simon e sua esposa Catharina Steffen Simon reuniu a família em frente à casa: Da esquerda para a direita: em primeiro lugar o pai José; depois os filhos Julio, Alfredo, Paulino, Filomena, Lúcia, Alcides, Lidvina, Osmilda, a mãe Catarina, ainda a Teresa e a Olga. Na foto faltam quatro filhos que já tinham saído de casa: Pedro Emanuel, Delfina, Sibila e Pedro Nicolau. Na parede da janela do lado direito, José colocou a data: 31 de maio de 1911.
Na próxima edição: Mais duas festas nacionais dos Simon

sábado, 15 de julho de 2017

OS ENCONTROS CULTURAIS; 1º E 2º RAIZES EM PASSO FUNDO




Um dos esforços da diretoria, liderada por Camilo Simon, após o sucesso da IV SIMONFEST foi de aprofundar a participação da Família Simon em diversas localidades. Era necessário dar um novo status à Associação e para tanto, foram temas de estudos o objetivo da entidade, sua finalidade e principalmente conhecer o trabalho que os Simon realizam em suas comunidades. Como resultado da festa de Pinhalzinho, decidiu-se proporcionar aos Simon dois dias de estudos, através da criação do 1º RAÍZES, na cidade de Passo Fundo. Os dias de estudo foram 1º e 2 de outubro de 1994, caracterizando um encontro cultural exclusivamente para que as famílias se debruçassem sobre suas raízes.
Alguns participantes do 1º RAÍZES
 

Mais de 40 parentes estiveram presentes ao evento. Foram oito palestras contando o desempenho dos Simon em suas localidades. As palestras foram as seguintes: A Genealogia dos Simon e a História Geral, pelo prof. Helmuth Alfredo Simon; A saga dos Simon, pelo jornalista Camilo Simon; A gênese do livro “O Caminho da Pedra”, pelo professor Mário Simon;  Participação dos Simon no desenvolvimento de Feliz, pela profª Dulce Simon Ruschel; Participação dos Simon no desenvolvimento de Tapera, pela profª Catarina Simon; Participação dos Simon no desenvolvimento de Carazinho, pela profª Mariza Simon dos Santos; Participação dos Simon na Argentina, pelo senhor Clemente Simon;  Pedro Emanuel Simon, meu pai, pela prof.ª Paula Simon Ribeiro. Foram dois dias de intensa confraternização entre os presentes. Ao final foi decidido realizar mais encontros culturais para um aprofundamento do trabalho dos descendentes de Mathias Simon.
A oração do Pai Nosso pelos parentes
O 2º RAÍZES foi realizado nos dias 22 e 23 de maio de 2004, na cidade de Passo Fundo. A Família Simon, mais uma vez, debruçou-se sobre suas origens, analisando seus valores, seus costumes e tradições e sua participação nas comunidades que escolheram e geraram suas famílias. Examinamos sua herança cultural e espiritual e as perspectivas para os próximos anos. Os palestrantes foram os seguintes: Paulo Henrique Simon, de Florianópolis; Iolanda Simon, de Montenegro; Sandra Simon, de Santa Rosa; Adelir Simon, de Selbach e Adolar Simon, de Canoas. Debateram-se os rumos da Associação e ao final do encontro, lançou-se a Carta de Passo Fundo, assinada por todos os presentes:

CARTA DE PASSO FUNDO

“Reunidos nos dias 22 e 23 de maio de 2004, na cidade de Passo Fundo, membros da Família Simon, descendentes de Mathias Simon, organizados pela Associação da Família Simon e Afins, com sede em Porto Alegre, deliberou-se expressar em forma de Carta, assim denominada de Carta de Passo Fundo, o resultado das reflexões feitas, sobre o tema “A importância da consciência genealógica”, objetivando fortalecer a entidade.
ParticIpantes do 2º RAÍZES
Os presentes, divididos em cinco grupos apresentaram as sugestões e reflexões que seguem:
1 - A organização e a consciência da genealogia trazem imensos benefícios para a Família e a Sociedade. Para a Família, o conhecimento de si próprio e de seus membros, fortalece a união e dá um exemplo de respeito mútuo a outras famílias; para a Sociedade, a organização familiar, a partir da genealogia, refletirá na mesma medida, alicerçando com bases sólidas, suas decisões, ações e comportamentos.
2 - Quanto à Família Simon examinou-se sua participação atual junto às comunidades. Uma constatação é que pelo menos 60 % dos Simon trabalham na zona rural, mas que a tendência é a mesma de todos os brasileiros, que se transferem para a cidade em busca de uma vida melhor. Quanto à participação efetiva nas comunidades, o magistério desponta como importante setor da presença dos Simon. A política foi o segmento como o de menor participação dos Simon. Há ainda a música como forte tendência dos Simon e que se manifesta em todos os lugares. Outras profissões como as derivadas do Direito, preponderam significativamente. Outras áreas também mereceram destaque como artes, a literatura, a medicina, o rádio e outras,

3 - Quanto aos costumes e valores tradicionais dos Simon registrou-se a presença em atividades religiosas como frequência a missas, cultos e corais.  A maioria dos Simon são católicos e cerca de 50 pessoas são religiosos (padres ou freiras). Já na educação dos filhos, tradicionalmente rígida, perdeu-se esta característica pela influência do meio. Mas ainda prosperam costumes da tradição familiar dos Simon, como esconder os ninhos de páscoa, festas de fim de ano, kerbs, Papai Noel, embora se verificam transformações em virtude às vezes do parceiro do casal, ser de outra origem, então mesclando-se os costumes. Na questão da gastronomia,  cuca,  bolacha pintada, ovos com amendoim, pão caseiro, chimia, (Kischmier) ricota, compotas, conservas, o gosto da mistura do doce com salgado. Apesar disso, há dificuldades para cultivar os costumes e valores recebidos da família, principalmente entre os jovens e crianças.

4 - Quanto ao que se está fazendo para o fortalecimento da consciência genealógica da Família Simon, afirmou-se que é importante uma retomada ampla mas com resposta dos descendentes tanto na atualização do cadastro como no pagamento das anuidades. Sugeriu-se a elaboração de atividades anuais/semestrais. Talvez a indicação de um agente dinâmico em cada região, contribuisse para a organização. Apontou-se o Jornal da Família Simon como fundamental na organização e no fortalecimento das consciências genealógicas.

Com relação às atividades, o que deve ser mudado é a ênfase dos trabalhos que devem se voltar mais para o cultural, já que as pessoas têm necessidade de saberem quem são, para só então tomarem um rumo e participarem das atividades festivas, uma consequência.  Mas é através das festas que se chega ao cultural.

5 - Sobre o que os Simon sabem das atividades culturais da Associação verificou-se que ela possui poucos membros efetivamente engajados. Há necessidade de mais descendentes trabalhando nos mesmos objetivos. A conscientização é um processo lento, mas que não pode sofrer paradas longas sob pena de prejuízos enormes à organização. A família cresce e não se conhece 50 % dos membros, por isso, ações para o crescimento da Associação, são cada vez mais prementes, sugerindo-se o emprego de recursos tecnológicos como a criação urgente de “sites”, encontros mais frequentes com atividades para os jovens; acesso fácil aos descendentes na árvore genealógica.

6 - Por fim, o grupo registrou o reconhecimento à família de Pedro Emanuel Simon, o iniciador da genealogia da família; ao atual presidente da Associação da Família Simon, Camilo Simon e sua esposa Rejane, pela fundamental atuação na comunidade; aos presidentes que o antecederam. Os presentes ainda confirmaram sua disposição de se empenharem nas atividades propostas, pela atual diretoria, visando o crescimento da Associação.

Passo Fundo, 22 de maio de 2004.
Relator final, Mário Simon - Santo Ângelo RS
Na próxima edição Associação readquire a Casa dos Simon
 

domingo, 9 de julho de 2017

IV SIMONFEST, A MAIOR DE TODAS EM PINHALZINHO


Uma das conclusões da II SIMONFEST de Feliz foi o acerto de escolher a próxima Simonfest, quatro anos depois em 1992. Foi escolhida a cidade de Pinhalzinho (SC), perto de Chapecó, para os dias 8 e 9 de fevereiro. O coordenador da festa,  foi o jovem casal Darci Miguel Simon e sua esposa Desair.
                                          Três mil parentes participaram da grande Festa
 O entusiasmo dos Simon se manifestava pelas inúmeras cartas de todos os cantos do país Foram quatro belos anos de preparação, utilizando o esquema de realizar festas regionais e municipais. Foram 12 encontros regionais festivos, durante o ano de 1991 em diversas regiões do país. O primeiro deles foi em Alta Feliz coordenado pelo casal Gastão e Dulce Ruschel. Depois, foi a vez de Novo Hamburgo, liderado por Anna Maria Simon Martins; em Tapera Roque Simon também reuniu os Simon do município. Em 22 de setembro foi a vez dos argentinos Simon. Em torno de 250 se reunirem em Puerto Rico sob a coordenação de Clemente Simon. Depois seguiram os encontros de Porto Alegre (13 de outubro); Bela Vista do Sarandi (19 de outubro); Itá (27 de outubro); Iporã (10 de novembro). Os encontros continuaram em Alecrim (16 de novembro); Caxias do Sul (3 de novembro) e Pirapó (24 de novembro) que realizou o primeiro encontro sob a coordenação de Luís Rogério Simon.
Patrícia Simon a rainha da festa

Darci Miguel e Desair os coordenadores da festa
A Comissão Organizadora realizou diversas reuniões com planejamento em todas as equipes, desde o apoio pela imprensa atá a recepção dos parentes. A IV SIMONFEST oportunizou momentos de muita emoção aos mais de 3000 participantes, vindos de todos os Estados brasileiros, mais da Argentina e Paraguai. A comissão esmerou-se em oportunizar uma festa com muita organização, a começar pela acolhida, onde muitas famílias de Pinhalzinho abriram suas portas para os Simon. Os jovens ficaram em barracas. Os mais velhos foram acolhidos em casas de família, mesmo não sendo parentes. A cidade mobilizou-se desde a Prefeitura, até as cooperativas. Tudo começou com uma linda carreata pelas ruas da cidade. O primeiro churrasco de confraternização, à noite, foi abrilhantado por bandas dos Simon e cantores. A escolha da rainha recaiu em Patrícia Simon, de Pinhalzinho No domingo, uma Santa Missa, com igreja lotada, com a comparência do bispo de Passo Fundo, Dom Ercílio Simon e inúmeros sacerdotes Simon. Depois foi a vez do descerramento de uma placa de rua com o nome de Mathias Simon Ao meio dia, outro churrasco, agora de despedida dos Simon para seus lares.
Inauguração da placa com o presidente da AFSA
Alguns cantores da festa

A festa foi um hino à vida, um hino à fé, ao trabalho e à família. Mais uma vez o encontro foi um sucesso, pois por algumas horas, celebrou-se a vida de todos os descendentes de Mathias Simon. A felicidade mais uma vez tinha um local, um nome chamado de Pinhalzinho.
Na próxima edição , o 1º RAÍZES em Passo Fundo.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

DUAS GRANDES FESTAS EM TAPERA E FELIZ - 10


                              Os anos 80 para os membros da Família Simon e Afins serviram para consolidar o entusiasmo reinante entre os parentes, estimulando encontros nacionais, regionais ou mesmo municipais.
A SESQUISIMON foi um momento único em todos o municípios. A primeira medida tomada pela diretoria foi o de nomear vice-presidentes municipais onde residem os Simon. Em 1981, foram nomeados os seguintes vice-presidentes:  Marco Aurélio Simon (Carazinho), João Roque Simon (Tapera), Hermuth Hofmann (Cachoeira do Sul), Dulce Simon Ruschel (Feliz), Mário Simon (Santo Ângelo), Cândida Simon (Palmeira das Missões), Anselmo Simon (Quilombo), Izidoro Simon (São Domingos), Paulo Henrique Simon (Campos Novos), Romeo Simon (Novo Hamburgo), Augusto Simon (Rio de Janeiro), Carlos Frederico Simon (São Paulo), Ruben Simon (Puerto Rico-Argentina), Arnoldo Simon (Pirapó), Leo Simon (Três de Maio), Valdemar Simon Lopes (Sobradinho), Roque Simon (Cerro Largo), Afonso Adelino Simon (Caxias do Sul), Antoninho Zanella ( Sinop), Neuri Ademir Simon (São Carlos), Edemar Simon (Coronel Bicaco) e  Maria Goretti Simon (Passo Fundo). Este foram os responsáveis para congregar as famílias,  prestigiar os encontros e manter viva a chama da fraternidade.
A igreja de Tapera ficou lotada de Simon
Ficou decidido que as festas nacionais da família seriam realizadas a cada quatro anos. Portanto, a próxima festa a II SIMONFEST será realizada novamente em Tapera nos 29 e 30 de janeiro de 1983. Os Simon de Tapera se dispuseram a preparar a festa. Para tanto, seguindo orientação da diretoria capitaneada por Camilo Simon, todo o ano de 1982 foi dedicado para a realização de encontros regionais. Foram dez inesquecíveis encontros que serviram para um conhecimento maior entre os descendentes Simon. O primeiro do ano foi em Puerto Rico, na Argentina com mais de 150 Simon presentes no dia 20 de fevereiro. O coordenador da festa foi José Ignácio Simon. Depois seguiram outros nove: em Porto Alegre, dia 2 de maio; em Novo Hamburgo, dia 13 de junho; em Boa Vista do Buricá, dia 24 de julho; em Cerro Largo, dia 25 de julho; em Feliz, dia 15 de agosto; em São Paulo, dia 29 de agosto; em Nova Teutônia, dia 4 de setembro; em  Alecrim, dia 9 de outubro;  em Humaitá dia 7 de novembro.

Escolha da rainha em Tapera
Tais festas serviram como preparação à grande festa em Tapera a II SIMONFEST, nos dias 29 e 30 de janeiro de 1983, sob a coordenação de João Roque Simon. Cerca de 1300 parentes estiveram presentes, vindos de todas as partes do país bem como da Argentina e Paraguai. Simone Simon, de Porto Alegre, foi escolhida a Rainha da I SIMONFEST. O prefeito municipal Maximiliano Batistella descerrou uma placa comemorativa, na praça da cidade, lembrando o evento da família. Novamente foi feita uma carreata pela cidade era igreja matriz ficou lotada de parentes. Houve muita confraternização durante o churrasco e o baile dos Simon.

III SIMONFEST EM FELIZ
Os 200 anos do nascimento de Mathias Simon, a serem comemorados em 1988 foi a grande motivação para a realização da III SIMONFEST na cidade de Feliz no dia 10 de janeiro de 1988. Durante todos o ano de 1987 foram realizados diversos encontros preparatórios em cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As cidades de Carazinho, Feliz e Caxias do Sul organizaram as primeiras festas preparatórias. Depois foi a vez de Itá (SC), Porto Alegre, Novo Hamburgo, Tupandi, Sarandi e Boa Vista do Buricá. O casal coordenador da festa, Gastão e Dulce Ruschel junto com a Comissão Organizadora do evento realizaram diversas reuniões, inclusive com o prefeito Paulo Caye, que colocou a prefeitura à disposição dos Simon. O local da festa foi o clube que cedeu suas dependências.
Prefeito de Feliz Paulo Caye na inauguração da rua Mathias Simon
 
Churrasco de confraternização
Dulce Simon Ruschel, em pé, saudando os presentes, vendo-se o governador do Estado, Pedro Simon
 Foi rezada uma missa para iniciar a festa e depois uma carreata pela cidade, com o descerramento de uma fita na Rua Mathias Simon, como parte dos festejos. O governador do Estado, Pedro Simon deslocou-se da praia onde veraneava para estar presente ao evento. Foram comemorados os 200 anos de Mathias Simon por mais de 1300 pessoas, vindas de diversos Estados brasileiros, mais da Argentina e Paraguai. Pela tarde, continuaram os festejos após o churrasco, com tarde de autógrafos do Livro “O Caminho da Pedra”, de Mário Simon. Este livro de ficção conta a saga de Mathias Simon, como soldado de Napoleão Bonaparte nas guerras napoleônicas, culminando com a invasão
















da Rússia. Em seguida, narra sua vinda ao Brasil e os primeiros anos de lutas na propriedade na Capela do Rosário em São José do Hortêncio. O final da festa culminou com um baile e eleição da rainha, Sandra Simon, de Foz do Iguaçu.
Na próxima edição, a IV SIMONFEST em Pinhalzinho (SC)

domingo, 2 de julho de 2017

SESQUISIMON A 1ª GRANDE FESTA NACIONALDOS SIMON


Os Simon sempre foram muito festeiros. Durante os primeiros 33 anos de atividade, foram realizadas 53 festas  entre as nacionais, regionais e municipais. Durante todo o ano de 1978, a diretoria preocupou-se em estimular os Simon de todo o Brasil para participarem da primeira grande festa dos Simon, em nível nacional, chamada SESQUISIMON em comemoração aos 150 anos da chegada do imigrante alemão. Nos dias 10 e 11 de fevereiro de 1979,Tapera acolheu mais de 1300 parentes. Escolheu-se esta cidade, por ser uma região de grande densidade de parentes Simon, em municípios como Selbach, Não Me Toque, Carazinho, Ibirubá, Espumoso, Passo Fundo, Palmeira das Missões, Chapada e outros. Para tanto, foram realizados encontros regionais, sendo dois em Porto Alegre, dois em Tapera, um em Quilombo e outro em Pinhalzinho. Este, com mais de 250 pessoas. Em Tapera, formou-se uma comissão organizadora da festa, sob a liderança de Roque Simon, com oito comissões: divulgação, alimentação, recepção, hospedagem, saúde, finanças, pesquisa, liturgia e secretaria geral. A diretoria enviou convites a centenas de Simon de todo o país, através de cartas, bem como o jornalista Camilo Simon editou três jornais dos Simon, enviando para cerca de 700 Simon.


O presidente da AFSA Camilo Simon falando aos 1300 presentes na SESQUISIMON
 O entusiasmo pela causa atingiu a todos os Simon. O professor Helmuth Alfredo Simon, de Porto Alegre, compôs o Hino dos Simon, para ser cantado em todos os encontros da família. A letra é a seguinte:

“Da Alemanha, há século e meio
Nova pátria buscou no Brasil,
O patriarca do clã dos Simon
Cuja estirpe agora é dez mil.

(estribilho)
Simon, Simon hei, hei
Isto é que é viver
Vamos todos nos unir.
Pra família grande ser!

Na nova terra, Mathias Simon
Trabalhou e sofreu e amou
Para si mesmo e para os filhos
“Trabalho e honra como norma adotou.

Muitos outros se integraram
Neste sangue e neste ideal
E hoje em dia os Simon formam
Uma família Internacional.

Como os outros compatriotas,
Nascidos todos também neste chão
Bem unidos os Simon trabalham
Para o bem desta grande nação”
O coordenador da Festa Roque Simon (no violão) saudando o irmão Izidoro Simon


E chegou o grande dia. Os Simon, depois de 150 anos no Brasil, reuniram-se pela primeira vez no Ginásio de Esportes da paróquia de Tapera - RS para celebrar a vida. Simon de todas as partes do Brasil aderiram ao evento. Caravanas do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná e de Santa Catarina foram chegando. Ônibus especiais de diversas cidades gaúchas. O povo de Tapera abriu as portas de suas casas para recepcionar os Simon. Nos dias 10 e 11 de fevereiro de 1979 houve uma demonstração de amor, de solidariedade, de fraternidade. O editorial do jornal dos Simon assim escreveu: “Se houvesse um dia em toda a história da humanidade em que as horas pudessem se espichar teria sido na SESQUISIMON. Igualmente tudo o que escrevemos e falamos é nada para expressar tudo o que se viveu, se falou e principalmente o que se sentiu. Cerca de 1300 pessoas vibraram como nunca antes tinha acontecido, com tudo o que se passou. Para um estranho que observasse os acontecimentos, poderia parecer idiotice ver tantas pessoas que não se conheciam, pela primeira vez que se viram, já se abraçavam, se beijavam como se fossem todos irmãos. Qual o mistério de tanta magia e de tanta emoção? Somente o amor que estava oculto em cada um há 150 anos da Família Simon no Brasil poderá explicar o que houve. Somente os laços de sangue, que apesar de 150 anos estarem ocultos e silenciosos, durante dois dias extravasaram e apareceram com todo o seu esplendor. Tudo foi alegria, foi amor, foi choro, foi festa foi manifestação de uma raça, de uma família que, de supetão, formou um liame, um elo de ligação em centenas de cidades deste Brasil, de sul a norte. Definitivamente os laços de fraternidade foram selados para todo o sempre nesta festa que foi a primeira de uma série pelos séculos afora.
Chegada dos Simon de Novo Hamburgo
 
Carreata com 156 carros

A festa começou no dia 10 de fevereiro, sábado, com uma carreata com 156 carros e ônibus, com faixas alusivas ao evento, pelas ruas da cidade. À noite, foram feitas as apresentações das cidades presentes. Falou o coordenador da festa, Roque Simon e da Associação, Camilo Simon. Depois foi a vez do prefeito Maximiliano Batistella e por fim começou o grandioso churrasco de confraternização, seguido de um baile. A rainha da festa foi Rita Simon, de 17 anos, de Pelotas. No domingo, foi rezada uma missa pelos sacerdotes Simon, Pe. Ercílio Simon, Pe. Irineu Simon, Pe. Hugo Simon Hartmann, Pe. Olmiro Simon Hartmann e Pe. Rudi Simon Hartmann. O sermão foi dirigido pelo prof. Helmuth Alfredo Simon. Ao meio dia, outro grandioso churrasco de confraternização, onde os Simon estreitaram os laços de amizade. Pela tarde, começou o retorno dos participantes. As delegações da Argentina, Paraguai e de Estados brasileiros distantes como Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina, Goiás e Roraima começaram o longo retorno, levando na alma a alegria de uma família que se reencontrou depois de 150 anos.
Na próxima edição, a continuação das festas.