quinta-feira, 12 de outubro de 2017

ADRIANA SIMON MISS ATLÂNTICO SUL EM 1986


              Não é de hoje que a beleza da mulher Simon se destaca em todas as cidades. Por exemplo, em todas as festas de família sempre foi uma dificuldade a escolha da rainha dos Simon. Em 1986 aconteceu algo inédito na história da família Simon. Uma Simon foi escolhida como Miss Atlântico Sul, o que seria hoje uma edição de Miss Rio Grande do Sul.
Adriana no desfile

             Adriana Simon, nascida em Sobradinho, tinha 22 anos. É filha de Orlando Simon e Zitha Vardanenga. Neta de João Paulino Simon, bisneta de José Simon, trineta de Mathias Simon Júnior e tetraneta de Mathias Simon­­, o imigrante alemão. Adriana vivia sua vida pacata em Porto Alegre e veraneava na Praia do Barco. Foi então que no verão de 1986 algo aconteceu em sua vida mudando-a radicalmente. Vejamos o que ela disse na época sobre sua escolha como Miss Atlântico Sul:
Adriana desfilando na rua em carro aberto

           “O meu título foi fruto não só da beleza, mas também da força de vontade e do elã de vencer  que caracteriza a família Simon. Normalmente nós veraneávamos na praia do Barco, onde temos uma casa, mas no verão  de 1986 eu veraneava na casa da família do meu namorado em Xangrilá. Numa tarde quando estava à beira-mar  vendo meu namorado surfar, fui abordada por um casal de diretores do Clube Xangrilá que me observavam e acharam que eu tinha condições de representar a praia de Xangrilá no Concurso Miss Atlântico Sul. Honrada por esse convite, aceitei. Embora os obstáculos surgidos e as divergências de opiniões, eu estava decidida a levantar este título para a família e por isso, com o apoio de meus pais, de minha irmã e de meu namorado fui à luta e cheguei ao grande dia, no dia 15 de fevereiro de 1986 que iniciou com um desfile em carro aberto, pelas ruas de Tramandaí, onde fui aclamada nas ruas como vencedora, pela população em geral, inclusive crianças que gritavam meu nome. Isto foi um  estímulo para mim. Éramos em número de 40 candidatas, com representações de Santa Catarina, Paraná e o nosso Rio Grande, todas meninas lindas e com grandes chances de vencer. Ao iniciar o desfile no Ginásio Elói Brás Sessin, centro de cultura e de lazer de Tramandaí, totalmente lotado com torcidas organizadas  das praias concorrentes, o nervosismo tomou conta das candidatas, mas o calor da torcida nos tornava mais confiantes. Para mim o desfile de passarela foi fácil pois tinha experiência como manequim em Pelotas. Eu fui a primeira a ser chamada entre as vinte finalistas, o que me deixou mais aliviada. Mas na hora da escolha final  quando as duas princesas foram chamadas e o apresentador começou a fazer suspense sobre o nome da candidata vencedora a miss, meu coração disparava, pois além de mim havia muitas meninas com reais chances de serem vencedoras. Mas para minha alegria e depois de muito suspense ele gritou: Adriana  Simon, da Praia de Xangrilá é a Miss  Atlântico Sul 1986! Levei um susto e logo me recuperei para receber a faixa e as glórias de um ginásio inteiro que vibrava com a nova Miss. Este instante de emoção e alegria indescritível ficará impresso em mim durante toda minha vida. Alegria não menor foi também na entrega das chaves do chevette luxo, zero quilômetro, entregue pelo diretor da Osauto/Chevrolet de Osório. Assim, além do trabalho, do caráter, da inteligência, a família Simon traz também a beleza e a graça de seus filhos e filhas”
Adriana na Zero Hora em 1986


              Este é o relato de Adriana que não contou o sofrimento e o choro dos pais e do casal que a convidou, pois num ginásio de esportes quando tudo vinha abaixo, com torcidas organizadas, com faixas e cartazes, apenas quatro a cinco pessoas torciam pela Adriana, que de um dia para outro foi guindada a Miss Atlântico Sul um título que ficará na história dos Simon. Parabéns!

 

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